"...Os sonhos inspiram a emoção, libertam a imaginação, irrigam a inteligência. Quem sonha reescreve seus textos, reinventa sua história. Vocês se reinventam?..." Trecho do livro: O vendedor de sonhos: e a revolução dos anôminos. Autor: Augusto Cury.
domingo, 30 de maio de 2010
MAIS UM ANO EM MINHA VIDA
Fernanda Roberta Scholtz. Nascida aos 26 de maio de 1981, as 16:00 horas. Filha de Ivanete Scholtz e Eldon Pedro Scholtz. Neta por parte de mãe de Ana Elma Matt Miri e Anaraci Bernardi Miri. Neta por parte de pai de José Antônio Scholtz e Elma Scholtz. Padrinhos: Marlize Marodin e José Marodin....testemunhas.....bom é isso que lembro da minha certidão de nascimento. Já fazem 29 anos, mas nem parece....o tempo está passando muito depressa...ainda me sinto .....adolesecnte.
Geminiana pela incosntância, canceriana nos sentimentos.
Nessa retrospectiva de vida, que acho que todos fazem no dia do aniversário, fui comparando as diversas reações minhas em relação aos meus aniversários.
Quando criança, contava todos os dias do mês de maio, anciosa pela chegada do dia 26. Dava um gelinho na barriga um dia antes, os preparativos da festinha, onde todos amiguinhos e primos compareceriam. Chegada a hora, me sentia a mais importante do mundo naquele momento. Adorava a entrega dos presentes, me maravilhava olhando todos, após os convidados terem ido embora.
Eram docinhos, pastelzinhos, coxinhas, canudinho...hum .... canudinho de maionese...delícia. E o bolo...hum ...sempre bom. Saudades de minha infância.
Quando adolescente, vivia a experiência na escola. Me sentia diferente no dia do meu aniversário, e chegava com vergonha na escola, mas mesmo assim, pensando quem seria o primeiro a me dar os parabéns. Na sala de aula todos cantavam o parabéns á você.....eu adorava....e ás vezes até rolava uns salgadinhos em casa....saudades de minha adolescência rebelde...heheheh.
Ao entrar para faculdade, vivi a realidade de estar longe de todos que amava no dia do meu aniversário. Era ruim acordar de manhã e não receber os parabéns de minha mãe. Ficava esperando o telefone tocar para ouvir os parabéns. Novamente como na adolescência, o famoso parabéns na sala de aula. Algumas festinhas surpresas.....adoreiiiiii. Nessa época eu ainda me sentia diferente, importante no dia do meu aniversário. Sem esquecer o frio na barriga na véspera.
Hoje....brincando de ser adulta, ainda longe da família, percebi que aquele frio na barriga, a sensação de me sentir importante...foram se acabando com o tempo. Onde foi parar aquela sensação gostosa, fantasiosa....da véspera e do dia do aniversário??? Não sei....parece que se tornou mais um simples dia ( apesar de ser, mas sinto falta daquela sensação de ser importante nesse dia).
Acho que a vida adulta está consumindo aquela alma de criança. Preocupada com as obrigações, esqueci de me privilegiar de antigas maravilhosas sensações. Devemos tirar um tempo para nos sentirmos crianças.....principalmente no dia do aniversário.
Por que crescer é tão complicado?????
Ótima semana
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